A partir desta segunda-feira (18), as atividades letivas na rede estadual de ensino passaram a ser 100% presenciais. Isso significa que não há mais a oferta de atividades online em função do avanço da vacinação contra a Covid-19 e da redução da taxa de contaminação do novo coronavírus.
Ainda assim, os protocolos sanitários estão sendo exigidos nas unidades escolares de todo o estado, como o uso obrigatório de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos e distanciamento social.
Esta é a terceira etapa do plano de retorno às aulas da Secretaria da Educação do Estado, antecedida pelo ensino totalmente remoto e pelo modelo híbrido.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) é contrário ao retorno total em todas as escolas, e protocolou uma ação no Ministério Público da Bahia (MP-BA). A categoria alega que algumas unidades do estado não têm estrutura suficiente para cumprimento de medidas sanitárias e não estão prontas para receber alunos.
O APLB também fala sobre o risco para os estudantes, funcionários e os professores, já que ainda há circulação da Covid-19 e que nem todos completaram o esquema vacinal para prevenir a doença. O Ministério Público do Trabalho diz que acompanha de perto retorno, e que montará uma comissão para fiscalizar escolas, sem aviso prévio de qual unidade será vistoriada.
Fonte: Diário do Poder