Após reunião realizada na manhã desta sexta-feira (16) com a categoria, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) decidem sobre o não retorno das aulas semipresenciais da rede pública de ensino da Bahia, no dia 26 de julho, conforme determinado pelo governador do estado, Rui Costa.
Segundo informações da APLB, na votação 95.6% dos professores decidiram pelo retorno apenas após a imunização completa dos funcionários da Educação. A categoria afirmou que a pesquisa realizada pela entidade ouviu, até esta sexta, quase 17 mil profissionais.
Na quarta-feira (14), o presidente da APLB, Rui Oliveira, já tinha afirmado ser contra o retorno dos professores às salas de aula neste mês de julho e Rui Costa informou que quem não retornar às salas, na modalidade semipresencial, terá corte salarial dos dias não trabalhados.
No mesmo dia, o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou que os estudantes que não retornarem às escolas terão o benefício do Bolsa Presença cortado. De acordo com o secretário, estudantes, professores e profissionais da categoria só poderão se ausentar das escolas caso apresentem atestado médico comprovando a comorbidade. Ele avaliou que esses casos são exceções e serão tratados diretamente pela coordenação das escolas.
Fonte: Bahia.ba