O secretário estadual de Agricultura (Seagri), Tum, pode deixar o cargo a qualquer momento. A principal motivação, mas não a única, seria a “trabalhada” do gestor durante o cancelamento da Fenagro.
Tum teria perdido o prazo para firmar um convênio que viabilizaria o evento.
“Era para ter feito um convênio e chegou a ter reunião com o governador sobre o tema. Mas ele se perdeu e passou do prazo. Por isso que ele disse na nota que era ‘falta de tempo hábil’ e burocracia. Ou seja, foi incompetência mesmo”, pontua uma fonte palaciana.
“Aí (Manoel) Vitório disse que daquele jeito não poderia ter feito. Ao invés de reconhecer o erro e buscar uma solução, ele soltou a nota. O governador ficou sabendo pela imprensa. O link chegou logo no celular dele e aí ele até tentou buscar uma solução. Mas depois que Tum colocou a culpa na Sefaz, aí o governador ficou retado de verdade”, acrescenta a fonte.
Nos bastires a expectativa é que Tum seja exonerado do cargo. O ex-governador Rui Costa e o senador Jaques Wagner já teriam lavado as mãos. Um dos cotados para a função é o ex-deputado estadual Pablo Barrozo, que preside o Avante em Salvador. Ex-netista, Barrozo tem boa relação com o Agro e é homem de confiança de Ronaldo Carletto, que hospedou Lula em sua casa, no litoral baiano, ano passado.
“Pablo seria um gesto interessante, mostrando que o governador olha sempre pra frente. Mas tem também a bancada do PP que quer o cargo”, finaliza a fonte.
Informe Baiano.