A cada queda de um secretário de Rui Costa (PT) sua equipe de marketing é tomada de calafrios. Um Deus nos acuda!
A invariável demora que o governador leva para promover as substituições coloca por terra todo o trabalho da comunicação para sustentar sua imagem de “grande gestor”.
Imagem, aliás, concebida como contraponto à do seu padrinho político e antecessor no governo baiano, Jaques Wagner (PT), que deixou o mandato com fama de ser melhor político do que administrador.
Uma análise com maior acuidade do que é o governo Rui Costa e da qualidade mesma de sua equipe já seria suficiente para dizer que o “grande gestor” existe apenas na propaganda do governo que os baianos custeiam.
No ano passado, várias pastas haviam sido deixadas sem seus titulares e apenas algumas delas, depois de meses, foram ocupadas por nomes novos. Mas este ano.
Trocando em miúdos, a mais plena negação do “Correria”, nome com que o marketing apelidou Rui e que conseguiu atribuir, inclusive, a um programa que ele faz semanalmente na internet.
Em alguns casos, órgãos predominantemente técnicos são ocupados por figuras absolutamente inadequadas para comandá-los. Pegue-se a Educação: um vexame!
Em outros, partidos que, inclusive, já deixaram o governo, continuam aboletados na máquina numa situação que os aliados simplesmente não entendem.
Agora, a cada novo nome que surge na praça para ocupar a secretaria estadual de Saúde o time da comunicação se arrepia.
Um dia é Ceuci, no outro Jerônimo, depois Chioro e até Jadelsson, formando uma fila interminável de candidatos a demonstrar que até agora o governo não sabe o que fazer com a nova vaga.
Realmente, este governo é uma “Correria”!
Política Livre