Deputado federal pelo PSB, Marcelo Nilo fez duras críticas ao “tripé PT, PSD e PP”. Para o parlamentar, trata-se de “um equívoco, uma coisa muito ruim”.
“Isso foi feito em 2014, em 2018, isso é muito ruim. E os outros partidos? Seria pneu de step? PSB, PCdoB, Podemos, Avante, nós sómos pneu de step? Eu acho que é uma coisa equivocada. Presidente da Assembléia: um ano é PP e outro é PSD. Hoje tem grupos que não comeram sal e não comeram poeira nas eleições passadas, no início da caminhada de Jaques Wagner, que hoje são muito mais prestigiados”, criticou, durante entrevista na quarta-feira (22/09), ao Informe Baiano.
“Tem um grupo político forte que em Brasília é bolsonarista doente, é da cozinha de Bolsonaro. Quando chega em Salvador passa a ser Lula Livre. É justo isso? A disputa é desigual. Eu, Lídice, Daniel (Almeida), Alice (Portugal) e o PT lá somos oposição e aqui situação”, acrescentou.
“Eles (bolsonaristas aliados de Rui Costa) tem as melhores secretarias. Claro, o Otto e o Leão são competentes. São pessoas que chegaram fruto do seu trabalho e da sua história. A crítica é ao sistema atual”, ponderou o socialista.
Nilo citou ainda o exemplo do Partido Liberal (PL), que tem dois deputados federais: Jonga Bacelar e José Rocha. “Chegou a um ponto de ser Bolsonaro, Rui Costa e ACM Neto. Isso é política? Não estou criticando eles e sim o sistema. As vezes a política lhe deixa desmotivado. Modesta à parte, merecia estar na chapa majoritária (do PT), mas eu não sou nem convidado porque tenho coerência”.
Por fim, o deputado federal do PSB disse que não existe mais ‘carlistas’ e ‘ex-carlistas’. “Tem mais ‘carlista’ do nosso lado que do lado de lá. E ‘calistas’ poderosos! Então a política virou na Bahia um salve-se que puder”.
Informe Baiano