O líder do PP na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Salles, admite a possibilidade de que pelo menos duas candidaturas ao governo possam surgir no grupo que atualmente dá sustentação ao governador Rui Costa (PT).
O parlamentar entente que, da mesma forma como podem haver duas candidaturas no que ele considera ser a base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto – com o lançamento de João Roma com o apoio de Jair Bolsonaro e a candidatura mesma do democrata – o mesmo cenário pode ocorrer numa conjuntura em que orbitam os nomes de João Leão (PP), Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT) para a sucessão de Rui.
Salles também reitera o discurso já externado pelo líder do PP na Câmara dos Deputados, Cacá Leão, e pelo vice-governador, de que o apoio dado nacionalmente a Bolsonaro não implica uma aliança do PP baiano com o bolsonarismo no Estado nas eleições de 2022.
O líder do PP na Assembleia diz que não há referência junto aos eleitores dos progressistas baianos a Bolsonaro – , a referência, salienta, é a de que integram a base de Rui e contribuíram para os governos petistas desde 2010.
Salles ainda confidencia que as eleições de 2022 devem serão as últimas que disputará – pretende, posteriormente, se dedicar às atividades na iniciativa privada. A despeito dos convites que disse ter de João Leão, descarta a disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados. O líder do PP acha que a política não pode ser profissão e que os agentes públicos precisam ser humildes e aprender a ouvir críticas.
Davi Lemos/Política Livre