Os deputados federais Lídice da Mata e Marcelo Nilo estão com medo de um dos dois não conseguir se reeleger nas eleições de 2022 após a decretação do fim das coligações proporcionais. A informação é de uma fonte do PSB ouvida na tarde desta quinta-feira (30) por este Política Livre.
Nenhum dos dois parlamentares quer demonstrar fragilidade diante da conjuntura advinda do fim das coligações nas candidaturas proporcionais, recentemente decidida pela maioria do Senado. Lídice tem vantagem nacionalmente, pois é um nome histórico do partido, mas Nilo tem vantagem por ter estrutura de dois mandatos: o dele e o do deputado estadual Marcelinho Veiga.
Segundo a fonte socialista, “o ideal é Nilo sair do partido, mas sem conflito”. Marcelo Nilo já recebeu convites para ingressar em outras siglas, inclusive no PSL, antes do anúncio da fusão com o DEM, por convite do deputado federal Elmar Nascimento, que seria presidente estadual do PSL.
Pesa ainda contra Nilo, no campo que hoje dá sustentação ao governador Rui Costa, a especulações de que o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia pode ir para o grupo que deve apoiar a candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ao Palácio de Ondina, em 2022.
Davi Lemos/Política Livre