Indicado do PT no Iphan pede exoneração após denúncias de assédio

De acordo com uma reportagem do Metrópoles, denunciado por assédio moral, o chefe da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, o ex-deputado federal Pedro Wilson, pediu exoneração do cargo. A saída ainda não foi publicada no Diário Oficial, mas ele já deixou suas funções nesta semana.

O Metrópoles aponta que o xx-prefeito de Goiânia, Pedro Wilson foi indicado pelo PT para chefiar a superintendência e assumiu o órgão em maio do ano passado. A exoneração acontece após denúncia de assédio moral contra servidores e investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que, após investigação, entendeu pela veracidade das denúncias e propôs um termo de ajuste de conduta, em fevereiro.

“Parasita”:

O Metrópoles acrescenta que segundo relato de servidores, Pedro Wilson chegou a chamar uma técnica de “parasita” durante uma reunião. Ele nega que tenha praticado assédio moral e diz que deixou o Iphan para cuidar de assuntos pessoais. Uma reportagem do Metrópoles de novembro do ano passado mostrou que o clima dentro da superintendência era de guerra entre os servidores e a gestão de Pedro Wilson.

Ainda de acordo com o Metrópoles, a situação teria piorado no mês de agosto, quando funcionários da área de transporte foram dispensados após denúncia contra a gestão de Pedro Wilson de uso de veículo oficial sem informação de destino. Agressões verbais teriam sido proferidas em uma reunião sobre essa situação do transporte.

Saída extrajudicial:

A reportagem do Metrópoles complementa que de acordo com o MPT, no dia 29 de fevereiro, o Iphan nacional e a superintendência em Goiás fizeram considerações sobre o termo de ajuste de conduta. Pedro Wilson pediu exoneração no mesmo dia. A saída do petista vai ser considerada na versão final do termo.

“Cabe destacar que o cargo de superintendência do Iphan em Goiás não é mais ocupado pelo senhor Pedro Wilson, fato esse que está sendo levado em consideração na versão final do TAC a ser contraposto pelo MPT-GO ao referido superintendente e à direção nacional do Instituto”, diz trecho da nota. De acordo com o MPT, foram propostos dois termos de ajuste de conduta: um para Pedro Wilson e outro para o presidente do Iphan, Leandro Grass. O termo de ajuste de conduta é extrajudicial e prevê multa em caso de descumprimento. O advogado de Pedro Wilson, José do Carmo Siqueira, disse que o caso está em sigilo e não pode falar sobre o assunto, e que a saída da superintendência foi uma decisão pessoal do petista, acrescenta a reportagem do Metrópoles.

Bahia.ba.

Gostou desse artigo?

Share on facebook
Facebook
Share on email
Email
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp

Deixe um comentário

 

ALBA deve apreciar projetos do governo sobre segurança hoje (7)

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) deve apreciar, nos próximos dias, dois projetos de lei enviados pelo governo estadual em

  

Segundo Haddad, determinação de Lula e Trump é virar página equivocada na relação entre Brasil e EUA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (7) que pode haver espaço para um encontro com o secretário

 

O silêncio de Jerônimo sobre Binho Galinha e a sabotagem ao PSD e aliados do senador Ângelo Coronel

É ensurdecedor o silêncio do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre a operação contra o deputado estadual Binho Galinha (PRD), suspeito