Pais celebram vida do bebê que teve antebraço amputado após ataque de jacaré

A família de Hudson Filho, de 1 ano e 8 meses, celebra a recuperação do bebê que foi mordido por um jacaré no lago de um parque em Porangatu, no norte de Goiás. O menino teve o antebraço direito amputado. Depois de momentos de muito desespero, com medo de perder o filho, os pais comemoram poder abraçá-lo de novo.

O ataque aconteceu no dia 23 de junho, na Lagoa Grande. Segundo a mãe, a família mora em frente ao parque e a babá foi com o bebê para o local. Cerca de 15 minutos depois, a funcionária voltou com o menino nos braços.

“Ela falou que estava sentada com ele quando viu um vulto de alguma coisa e, quando olhou, o bracinho dele já estava machucado. O primeiro gesto dela foi pegar a criança”, contou.

Tratamento:

Após o ataque, o menino foi socorrido e levado para uma unidade de saúde de Porangatu. Em seguida, foi transferido ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, de helicóptero. No local, ele passou por uma cirurgia e o pai teve que decidir sobre a amputação.

O bebê ficou 15 dias hospitalizado, sendo que a maioria deles foi em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta na quinta-feira (8). O momento foi de muita emoção para a família

Dois dias após o acidente, em 25 de junho, a Polícia Militar informou que matou o jacaré que atacou o bebê. De acordo com corporação, foi necessário abater o animal porque ele atacou um tio da criança que foi ao local para buscar pertences do sobrinho que ficaram no parque.

Ao gritar por socorro, uma equipe da corporação que passava na região viu a cena e matou o jacaré. O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, Luziano Severino de Carvalho, informou, à época, que a morte do animal precisava ser investigada.

“Em tese é crime, mas temos que analisar se foi pela legítima defesa de terceiros. Tem que investigar se o animal tentou atacar, mas foi embora. É preciso ter muito cuidado, não podemos ir atirando e matando não”, pontuou o delegado.

Segundo Luziano, caso seja negada a hipótese de legítima defesa, os agentes podem responder por crime contra a fauna. A pena é de detenção de seis meses a um ano, além do pagamento de multa.

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente de Porangatu (Semma), telas de proteção começaram a ser instaladas em pontos estratégicos da lagoa após o acidente. Além disso, placas de advertência foram colocadas no local. O acesso à prainha da lagoa também foi bloqueado.

Uma notícia da região em G1 Goiás.

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