O tema mais discutido pelos vereadores (as) de Gandu, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (07), foi o triste episódio que aconteceu na zona rural do município neste final de semana, onde um cidadão foi assassinado em sua residência na região do “Aricangá”.
O vereador e vice-presidente da casa, Junior Matos (PSB), deu o ponta pé inicial, falando sobre a necessidade da “Ronda Rural”, pela polícia militar que por conta do reduzido número do efetivo da 60ª, não tem acontecido oficialmente no município, já que depende que a secretaria de segurança pública do estado autorize este departamento para a guarnição local.
Revoltado pela morte de um ex-trabalhador de sua propriedade rural, Onofre Braga (PDT), pediu mais atenção por parte da 60ª que tem o comando do Major Joslei Castilho. Segundo o edil, existe uma solicitação do colega Uziel Barreto (PP), que nunca foi atendida pelo órgão competente e que enquanto isso, a comunidade rural vive em constante perigo, principalmente durante a época da colheita do cacau, principal produto agrícola da região.
O vereador Piloto de Chicorinha (PRB), também falou da insegurança em que vive atualmente o homem do campo, justamente por falta de uma ação preventiva da PM. Sem meias palavras, Piloto afirmou categoricamente que na verdade a culpa é do governo do atual estado, que tem sido o pior de todos os tempos, principalmente no que se refere a segurança pública, servidores ativos e aposentados, o que concordamos em género, número e grau.
O líder do governo, Uziel Barreto, falou acerca de quando presidente da câmara durante o governo do ex-prefeito Ivo Peixoto (sem partido), participou juntamente com outros pares de uma audiência no órgão estadual, onde na época conseguiram o aumento no efetivo de mais 30 policiais, explicando com sua vasta experiência, o que caberia ao poder legislativo municipal.
Já Gil Calheira (PP), falou que além de um momento para ouvir o major da 60ª CIPM, os vereadores também deveriam ouvir o delegado da polícia civil, Dr. Thiago Campos, que é o responsável pelas investigações criminais no município.