Uma outra proposta chegou a circular durante o encontro de Lula com Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT) e Otto Alencar (PSD) para tentar resolver o impasse na montagem da chapa governista à sucessão estadual e ganhou a alcunha de ‘ousada’.
Também envolvendo a candidatura do senador do PSD ao governo, ela incluiria a eleição de Otto para um mandato tampão no governo de sete meses pela Assembleia Legislativa, ao final do qual ele poderia tentar se reeleger, em outubro.
Para concretizá-la, Rui e Leão renunciariam em conjunto e a Assembleia Legislativa, onde o governo tem ampla maioria, elegeria Otto de forma indireta. Em outubro, ele poderia concorrer à reeleição encabeçando uma chapa com Ronaldo Carletto (PP) na vice e Rui ao Senado com Leão como suplente.
O único problema é que o segundo mandato de Otto não poderia mais ser renovado, restrição que, no entanto, agradaria ao PT por permitir o eventual retorno de Rui, em 2026.
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