Dólar mergulha abaixo dos R$ 4,80 no sétimo dia de queda

O dólar mergulhava pelo sétimo dia seguido nesta quinta-feira (24), afundando abaixo da barreira dos R$ 4,80, o que coloca a taxa de câmbio perto de renovar a sua cotação mínima desde o início da pandemia de Covid-19. Às 11h35, dólar comercial à vista caía 1,44%, a R$ 4,7730 na venda.

Juros elevados, ações com potencial de valorização na Bolsa de Valores e o impulso dado pela guerra na Ucrânia na valorização do petróleo, uma das commodities mais importantes produzidas no Brasil, fortalecem um contexto global que desde o início do ano favorece a entrada de investimentos de estrangeiros no país. Na véspera, o dólar encerrou com a menor cotação desde o início da pandemia. A moeda americana cedeu 1,44%, a R$ 4,8430. Em 13 de março de 2020, dois dias após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter declarado a disseminação global do novo coronavírus, o dólar terminou o pregão cotado a R$ 4,8280.

Até esta quarta (23), a cotação da moeda dos Estados Unidos acumulava queda de mais de R$ 1 em relação ao pico, atingido em 13 de maio de 2020, quando fechou em R$ 5,90. Isso representa uma queda de 18%.

Neste ano, o real apresenta a maior valorização frente à divisa americana, quando o comparado a outras 23 moedas de países emergentes. O retorno à vista da divisa brasileira é de aproximadamente 16%. Bolsa ganha força e passa dos 118 mil pontos A Bolsa de Valores brasileira ganhava impulso também pelo sétimo dia consecutivo, com o seu principal índice, o Ibovespa, avançando 0,46%, a 118.001 pontos.

Responsáveis por 53% das movimentações financeiras na Bolsa, investidores estrangeiros têm participação importante neste bom momento do Ibovespa. Desde o início do ano até a última terça-feira (22), o saldo das operações realizadas por eles estava em R$ 84 bilhões. Isso representa 82% do saldo de R$ 102,3 bilhões de todo o ano de 2021, que teve o recorde da série histórica.

Entre os principais atrativos do Brasil para o exterior estão as ações das empresas de matérias-primas e, entre elas, o petróleo ganhou ainda mais importância com a ameaça de escassez provocada pela guerra da Ucrânia. A Rússia é uma das principais exportadoras de petróleo e gás natural. A entrada da matéria-prima produzida pelo país já foi banida dos Estados Unidos e o prolongamento do conflito pode resultar em punições semelhantes aos russos por países da União Europeia.

Nesta manhã de quinta, o barril do petróleo Brent estava cotado a US$ 120,70 (R$ 587,78), uma ligeira queda de 0,74%, após um ganho de 5,30% na véspera. Desde o início da guerra, há um mês, o valor da commodity ronda os patamares mais elevados em 14 anos.

Na abertura do mercado de ações dos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiam 0,43%, 0,41% e 0,44%, respectivamente.

Economia & Negócios

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