O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a pregar cautela em relação à formação da chapa majoritária para disputar a reeleição no pleito municipal do ano que vem. Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira (16), o atual gestor da cidade reconheceu o “grande trabalho” que a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) tem desempenhado no posto, assim como outros nomes cotados para desbancar a pedetista.
O secretário Luiz Carlos, do Republicanos, por exemplo, tem reiterado em diversas oportunidades de o seu partido compor a vice de Bruno em 2024 (leia aqui). “Não estão tendo conversas nesse sentido. É natural que se tenham as especulações, as ansiedades, e todos que pleiteiam, inclusive a vice-prefeita, que vem realizando um grande trabalho, tem toda a legitimidade para permanecer na posição, como os outros nomes colocados também”, disse Bruno.
“São grandes nomes, os partidos têm as suas aspirações, mas como eu disse, quando fevereiro chegar, depois que eu tomar a decisão se serei candidato a prefeito, e iniciar as conversas com os partidos, vamos chegar na definição de um melhor nome. Isso só deve ocorrer no início do segundo semestre, tem muito tempo ainda para acontecer, temos aí uma longa caminhada pela frente”, acrescentou Bruno.
“O que tenho dito é que não deixo de fazer política, fui formado na política, converso diariamente com os meus aliados, mas tenho pedido a todos para deixar as tratativas, as chapas proporcionais, a formação da chapa majoritária a partir do momento que a gente decida pela nossa candidatura”.
“Cada um sabe da sua estratégia, quem sou eu para comentar sobre o time dos outros, eu posso dizer que o meu time está unido, nós temos um time muito forte, e que cada dia vez fazendo muitos gols, hoje mesmo um golaço com essa escola digital”, completou Bruno Reis.
A fala do prefeito foi feita durante o lançamento do programa Salvador do Futuro, um novo programa para diversificação da matriz econômica e promoção da inclusão digital. O evento ocorreu na unidade da Neoenergia Coelba, na Praça da Sé.
Mateus Soares e Flávio Sande/Política Livre.
